terça-feira, 12 de abril de 2011

FALHAS NO SERVIÇO.


Quem nunca viveu uma situação em que precisou do celular e ficou na mão? Rede ocupada, indisponível para completar a ligação ou derrubada durante a conversa ou, ainda, com muitas interferências, impossibilitando o diálogo. Todas são situações cada vez mais comuns para quem tem de ligar pelo celular e tudo isso tem a ver com a qualidade do serviço que as operadoras oferecem.
 Uma das razões para o aumento deste indicador é justamente o aumento do número de clientes.  por exemplo, já tem mais celular do que gente, numa proporção de 105 linhas para cada 100 pessoas. O resultado disso é que as operadoras terminam não conseguindo servir à demanda e o resultado é o popular “boi na linha”.
 O celular é um serviço que você precisa usar instantaneamente. O que se espera é que ele tenha continuidade de 24 horas por dia, 365 dias por ano
Outros reclamam do alcance geográfico. Aqui em todas as cidades do MA, enfrento muitas dificuldades para achar sinal e percebo que no começo do mês a situação piora. Acho que é porque o pessoal está com dinheiro para colocar crédito e liga.
Os casos das operadoras Oi e TIM são decorrentes do aumento da base de clientes e do não reforço nas estações de rádio-base (ERBs), as antenas que possibilitam a transmissão das ligações entre os celulares. Nos últimos meses, a TIM ganhou muito mercado por conta dos seus planos Infinity, no qual o cliente paga R$ 0,25 e pode conversar o tempo que quiser com outro celular da operadora.
 TIM começa a ter congestionamento e a empresa já teve este tipo de problema há dois anos, quando diminuiu o ritmo de sua promoção e focou na capacidade de rede. Desta vez, ela tem tido cuidado para evitar isso, mas em alguns locais não está conseguindo. É sempre assim, toda vez que a promoção é forte, as operadoras começam a sofrer este tipo de congestionamento”, explica o diretor do site especializado no mercado de telefonia Teleco.
Com relação à Oi, o especialista avalia que durante o ano de 2010 a operadora parou seus investimentos em rede e passou a fazer economia para pagar por sua operação de compra da Brasil Telecom. Este tipo de queda de qualidade, no entanto, custa caro às empresas e a Oi sabe bem desta realidade. Com o mercado mais competitivo, o cliente tem um papel fundamental para cobrar qualidade e a sua principal arma é a portabilidade numérica, ou seja, a possibilidade de trocar de operadora e manter o número. “Os congestionamentos da Oi resultaram em perda de mercado. A operadora que era líder na Região 1 (do Rio de Janeiro até a Região Norte) caiu para terceiro no ranking de clientes, ficando atrás da Vivo e TIM. Para este ano a empresa está prometendo força total na rede”.

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